quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A Vila


     Amanhece o dia,
     O cotidiano recomeça impreterivelmente todas as manhãs.
     A vila se vai clareando com refúgios de raios do sol,
    Helena, uma moça simpática do lugarejo, abre a melodia do dia com sua bela voz ao cantar sinfonias de um amor platônico, de quem ama e não sabe se será correspondido.
     A vida segue na vila com sua rotina em mais um dia.
     Alguns moradores despertam antes mesmo dos galos cumprirem seu ofício;
     Movimento de vai e vem, frequência de passos que passam todo o dia pelo portão...
    Desesperada, Helena pede todas às noites em busca de um novo amor, alguém que pudesse acrescentar um tom colorido em sua rotina de vila.
     Em meio a tantos vai e vem, eis que um dia o destino lhe escolhe um alguém.
  Helena finalmente encontrou o moço de bom agrado que ela frequentemente procurava,
      A partir de então ela pôde perceber o quão bom é o amor.

Luiz Gonzaga

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Vida


      Hoje, depois de muito tempo tive um breve devaneio de pensamento... Logo em seguida uma chuva de "talvez" pairou sobre a minha cabeça. Talvez tivesse sido diferente se eu tivesse sido um pouco mais flexível? Talvez não. 
        Talvez, as coisas não tomariam esse rumo se o medo não me dominasse em certos momentos, ou talvez não, ou, quem sabe, se por ventura do destino as coisas de repente tomassem um rumo que fosse de encontro ao meu “eu” que faz com que todos esses sentimentos sejam invocados desenhando uma história, formando um papel nessa dramaturgia diária a que eu me submeto, em que percebo que há atuações de cúmplices e mocinhos, em que há brigas e união, em que há dramas e romances... Sabe-se lá... O que decerto se sabe é que meu eu nunca foi tão lírico, meus sentimentos são aflorados junto aos seus e juntos atuamos nesse espetáculo chamado vida vivendo felizes para todo o sempre.


Dueto de Luiz Gonzaga e Gleica Rodrigues

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Meu bem


Tu que segues resplendorosa entre tempos
Entre olhares a te admirar
Entre pessoas que se estabelecem
Em teu recinto venho versejar...
Em meio à paz, fruto da emoção
Encantado fico a te contemplar
Contemplar sem primor suas belas curvas
Sinuosas, leves e suntuosos traços
Em meio à essa história quase fico sem estórias
Ante dificuldades e contratempos ainda estais de pé
Pois teu passado carrega glórias
Seu futuro tem muito a reconhecer
Aplaudo de pé ante toda sua beleza
Passando meu tempo a te observar
Aquela que, sem nenhuma singeleza 
Me encanta, pondo à arte de versejar.

Luiz Gonzaga