Amanhece o dia,
O cotidiano recomeça impreterivelmente todas as manhãs.
A vila se vai clareando com refúgios de raios do sol,
Helena, uma moça simpática do lugarejo, abre a melodia do dia com sua bela voz ao cantar sinfonias de um amor platônico, de quem ama e não sabe se será correspondido.
A vida segue na vila com sua rotina em mais um dia.
Alguns moradores despertam antes mesmo dos galos cumprirem seu ofício;
Movimento de vai e vem, frequência de passos que passam todo o dia pelo portão...
Desesperada, Helena pede todas às noites em busca de um novo amor, alguém que pudesse acrescentar um tom colorido em sua rotina de vila.
Em meio a tantos vai e vem, eis que um dia o destino lhe escolhe um alguém.
Helena finalmente encontrou o moço de bom agrado que ela frequentemente procurava,
A partir de então ela pôde perceber o quão bom é o amor.
Luiz Gonzaga
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